sábado, 14 de julho de 2012


Novo Amor


Novo Amor - 1986 Deliciosa atração da TV Manchete, sem lances folhetinescos e nenhum maniqueísmo.

Ênio Gonçalves, como o malandro Léo, e Beatriz Lyra, como sua mulher, estiveram ótimos.

Manoel Carlos, o autor, comentou sobre a novela:

"Estava triste com a morte do Jardel (Filho) e com o desfecho da novela (Sol de Verão). Então, quando o contrato acabou (com a Globo), não renovei. Na verdade, não houve empenho de nenhuma das partes na renovação, em vista do desgaste do episódio. Fiquei algum tempo superando o estresse. Foi quando recebi o convite da Manchete, através do Maurício Sherman. Escrevi Novo Amor, nome horroroso apesar da palavra amor, que usei depois em duas outras novelas (História de Amor e Por Amor). O que aconteceu, e que agora revelo, é que o título original da história era Brilho, nome da revista de moda que abrigava um dos núcleos mais importantes da trama. Mas a idéia foi vetada por Adolpho Bloch, (dono da emissora), alegando que poderia haver uma associação com a cocaína, que era chamada, pelo menos na época, de brilho. Foi uma experiência muito boa e sempre recebi apoio de todos lá dentro, principalmente do Zevi Ghivelder, então diretor-artístico da emissora".

Reprisada no Romance da Tarde de 11/05 a 31/07/1987, em 70 capítulos, de 2ª a 6ª feira, às 14h15.

SINOPSE

O triângulo amoroso formado pelo comissário Bruno, a estilista Fernanda e o senador Marco Antônio conduz a trama.

Um jogo de emoções em que os pares se completam e se disfazem no entrechoque das ambições, do ódio, do ciúme e do desejo. A luta incessante entre o querer e o poder.

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